Pela primeira vez, a Rússia usou o míssil hipersônico Oreshnik, capaz de voar a dez vezes a velocidade do som, em ataques contra fábricas e infraestruturas críticas na Ucrânia, ferindo duas pessoas. O presidente Vladimir Putin afirmou que o armamento pode atingir aliados da Ucrânia cujas armas sejam usadas contra a Rússia, ampliando a ameaça do conflito.
Putin classificou a guerra como de caráter “global” e não descartou ataques a países ocidentais. Segundo os EUA, o Oreshnik carrega múltiplas ogivas convencionais e é baseado no míssil balístico intercontinental RS-26 Rubezh, com capacidade nuclear.
O ataque ocorre em meio a tensões crescentes, com a Ucrânia disparando mísseis ocidentais de longo alcance, como o Storm Shadow britânico e o ATACMS americano, contra o território russo. A escalada levou o Kremlin a revisar sua doutrina nuclear, prevendo o uso de armas nucleares em ataques convencionais que ameacem sua soberania.