Estradas do Paraná estão piores do que em 2023, avalia pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes

Em 2023, 14% dos trechos foram considerados 'ruins'. Neste ano, o número subiu para 20%. Estradas em condições ruins afetam diretamente a economia do estado, conforme Fetranspar.

Equipe Rádio
Web Nova Esperança

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Imagem/Reprodução: g1 PR e RPC

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) avaliou a condição de 6.429 quilômetros de estradas estaduais e federais do Paraná e chegou à conclusão de que elas estão piores.

A pesquisa faz o levantamento da malha rodoviária de todo o Brasil. Nela, são avaliadas as condições dos diversos elementos que a constituem. São consideradas 22 variáveis, como condições do pavimento, das placas, do acostamento, de curvas e de pontes.

O levantamento de campo realizado por 24 equipes foi feito ao longo de 30 dias, entre junho e julho deste ano.

Conforme o levantamento, a quantidade de estradas consideradas “ruins” aumentou entre 2023 e 2024. No ano passado, 14% dos trechos estavam em más condições. Neste ano, o número subiu para 20%.

O levantamento mostrou também que, em 2024, apenas 6% das estradas avaliadas foram consideradas “ótimas”. O número caiu em comparação com o ano anterior, quando 12% das rodovias receberam esta classificação.

Em compensação, as estradas consideradas “boas” aumentaram. Em 2023, 28% delas se encaixavam na avaliação. Agora, são 31%.

De acordo com a pesquisa, as piores condições de estradas estão no interior do Paraná, com destaque para a PR-495, no trecho entre Marechal Cândido Rondon e Medianeira, e a PR-317, no trecho entre Toledo e Santa Helena.

Na BR-280, entre Marmeleiro e Barracão, e na BR-158, entre Palmital e Laranjeiras do Sul, a situação também é considerada crítica.

Além dos riscos aos motoristas, estradas em condições ruins afetam diretamente a economia do estado, conforme a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar).

Segundo o órgão, as rodovias em más condições provocam atrasos nas entregas, problemas mecânicos e prejuízos. Nesses casos, conforme a federação, o custo de um frete pode aumentar em mais de 30%.

“Há o aumento do custo operacional do transporte, pelo atraso, pelo aumento do combustível… Isso tudo cai no produto final, na mesa do consumidor”, explica Sérgio Luiz Malucelli, presidente da Fetranspar.

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